Monday, November 10, 2008

Quem sou eu...

Eu sou fruto dos planos de alguém... se bem que nem sei ao certo se na época que eu era um esperminha atrevido alguém me deixou percorrer aquela tuba uterina gigantesca por vontade própria ou se foi apenas um descuido... enfim... eu nasci!
naquela época eu não imaginava o que me aguardava. Se soubesse, talvez pensasse melhor antes de ultrapassar todos aqueles seres minúsculos lutando por sobrevivência. Cá entre nós, eram milhares deles! e fui a única a chegar lá. Isso há de significar alguma coisa...
Depois que eu nasci eu era só uma pagininha em branco que a vida e as pessoas ao meu redor se encarregaram de preencher. Cada página, uma a uma, com versos curtos, frases cortadas, alguns espaços em branco. alguém deve ter me dito que desistir era pecado. Aliás, o pecado foi sempre algo que me meteu medo. o medo do castigo, da abstenção da vida esperada no paraíso...
Acho que o medo tem seu papel na manutenção da vida humana na Terra mas o excesso dele nos priva de coisas bem interessantes.
Aos 4 anos, se não me falha a memória, eu fui pega pelo meu pai atrás de uma construção aos beijos com um garotinho da mesma idade, que aliás nem sei se ainda existe. Foi uma pisa daquelas de cinturão. Meu pai era um dos meus maiores medos até um tempo desse. Ele me proibia de brincar com garotos. Acho que tudo começou no dia desse flagra... lol daí o meu próximo contato com a espécie do sexo oposto só se deu uns 12 anos depois, quando eu tinha 16 anos e dei meu primeiro beijo. Bom o primeiro lá quando eu tinha 4 ou 5, sei lá... num conta né...
até então havia me apaixonado algumas vezes. paixões que duravam mais de um ano e vividas apenas nos meus pensamentos pois a minha timidez não me permitia nenhum tipo de investida amorosa. Depois do "segundo primeiro beijo", as paixões se abreviaram. Duravam até eu 'ficar' com outra pessoa. Bons tempos aqueles.
Paixões... não daria pra falar de mim sem falar de paixão! A vida flui quando eu to apaixonada. Vivo cada coisa com a intensidade máxima que ela permitir. Eu canto, eu rio, eu choro, eu escrevo... eu sofro! como sofro! mas também guardo sorrisos que não cabem no rosto de tempos em que estou apaixonada. eu me doo. Isso é um problemão.
Vivi uns relacionamentos meio conturbados, recheados de paixão, alegrias, traições, sofrimentos...
Queria saber quem realmente sou e que fatos foram realmente relevantes pra que eu me tornasse o que sou.
Mas mais importante do que isso, é saber quem eu quero ser, já que agora a única responsável pelos meus atos sou eu, embora as vivências do passado influenciem nas minhas escolhas.



continua...

Monday, November 3, 2008

the fragility of all that is impressive. It can disapear like a magic. Without a hug, without a kiss, with no goodbye... it just goes taking my happiness as death takes someone's life.

so much pain can be avoided with so simple acts... where was all my smartness all that time? why did I let myself walk into that endless abism? the reason was calling me back, but my heart could see a light in the end of the tunnel. Now I found out that light was a train that is slowly passing on me, making me feel each pound of it, breaking my bones, my heart... and taking my breath away.

Don´t know how its gonna be in the "Wee small hours of the morning..." when my heart is so broken. All the dreams, all the plans, all the laughs... all became pain and tears now.
And I cant avoid askig to my self... is it worth all the pain of falling in love?