Quem são estas mulheres que habitam dentro mim?
Que fizeram de meu corpo sua estadia permanente,
Que perturbam meu sono, minha alma, minha mente...
Que por vezes me assaltam e me manipulam
Quem são estas criaturas tão contrastantes entre si?
Que ora denotam um ingenuidade pueril,
Ora emanam um veneno sarcástico, sensual e bem sutil...
E esse antagonismo de desejo e medo, ternura e devassidão
Relutantes criaturas, um misto sem explicação!
Revesam-se em turnos causando culpa... confusão...
Ainda há uma terceira, a personificação da busca do equilíbrio
que insiste em fugir do meu alcance... adorável e repugnante...
Quem as conhece? Quem as pode distiguir?
A qual devo dar razão? a qual devo reprimir?
as vezes sou rosa, sou espinho, sou choro ou sorrir...
Sou eu dentro de muitas... são muitas dentro de mim!!
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